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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Pecuária Sudeste. |
Data corrente: |
04/02/2015 |
Data da última atualização: |
28/03/2023 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
MELLO, S. S. de. |
Afiliação: |
SUELEN SCARPA DE MELLO, UFSCAR. |
Título: |
Associação entre polimorfismo no gene da glicoproteína P(PgP) e resitência múltipla a anti-helmínticos em Haemonchus contortus e identificação de fatores de riscos relacionados. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
Dissertação (Mestrado em Genética)- Universidade Federal de São Carlos, SP. |
Páginas: |
68 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Orientação da Dra. Simone Meo Niciura. |
Conteúdo: |
Entre os parasitas de ovinos, Haemonchus contortus é o nematoide mais prevalente e patogênico em áreas tropicais, causando grandes perdas econômicas. As alterações no gene que codifica a glicoproteína-P de membrana (PgP) foram associadas com a resistência a múltiplas drogas. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) no gene PgP em H. contortus por comparação de dois isolados com diferentes status de resistência a anti-helmínticos. Para esse fim, uma ovelha foi infectada experimentalmente com o isolado suscetível (McMaster, Austrália) e outra ovelha com o isolado multirresistente (Embrapa2010, Brasil) de H. contortus. Fezes dos animais infectados foram submetidas à coprocultura para a obtenção de larvas e, após o abate das ovelhas, H. contortus adultos foram colhidos do abomaso e individualmente submetidos à extração de DNA. Para a avaliação de possíveis marcadores moleculares de isolamento geográfico, larvas oriundas de coprocultura de dois outros isolados brasileiros (Bahia e Pernambuco), com status de resistência não determinado, também foram submetidas à extração de DNA. Após amplificação por PCR do DNA extraído de H. contortus adultos, um fragmento do gene PgP foi sequenciado e foram identificados seis SNPs (posição descrita em relação à sequência do contig 004690 do Wellcome Trust Sanger Institute): 508 (A>G, em éxon), 580 (G>A), 601 (G>C), 800 (G>A), 845 (G>T) e 878 (G>T), os cinco últimos em íntrons. O teste exato de Fisher, por meio da correção de Bonferroni, revelou associação significativa (P<0,01) entre os SNPs 508, 580, 601, 845 e 878 e o estado de resistência a anti-helmínticos. Desses SNPs, o 601 e o 878 estão em desequilíbrio de ligação e formam os haplótipos CC, que está associado (P<0,05) à resistência, e GG, à suscetibilidade. Levando em consideração que em H. contortus há considerável diferenciação genética entre áreas continentais distintas, as frequências dos SNPs foram comparadas entre os isolados brasileiros e o isolado suscetível australiano e foi verificado que os SNPs 580 e 845 podem estar associados ao isolamento geográfico. Conclui-se que os SNPs 508, 601 e 878 no gene de glicoproteína-P podem ser marcadores moleculares para a resistência múltipla a anti-helmínticos, e os SNPs 580 e 845 candidatos a marcadores de isolamento geográfico em H. contortus. Nós desenvolvemos um software para Análise de Risco de Desenvolvimento de Resistência Parasitária a Anti-Helmínticos em Ovinos (SARA) que fornecerá informações que poderão orientar a utilização racional de anti-helmínticos. MenosEntre os parasitas de ovinos, Haemonchus contortus é o nematoide mais prevalente e patogênico em áreas tropicais, causando grandes perdas econômicas. As alterações no gene que codifica a glicoproteína-P de membrana (PgP) foram associadas com a resistência a múltiplas drogas. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) no gene PgP em H. contortus por comparação de dois isolados com diferentes status de resistência a anti-helmínticos. Para esse fim, uma ovelha foi infectada experimentalmente com o isolado suscetível (McMaster, Austrália) e outra ovelha com o isolado multirresistente (Embrapa2010, Brasil) de H. contortus. Fezes dos animais infectados foram submetidas à coprocultura para a obtenção de larvas e, após o abate das ovelhas, H. contortus adultos foram colhidos do abomaso e individualmente submetidos à extração de DNA. Para a avaliação de possíveis marcadores moleculares de isolamento geográfico, larvas oriundas de coprocultura de dois outros isolados brasileiros (Bahia e Pernambuco), com status de resistência não determinado, também foram submetidas à extração de DNA. Após amplificação por PCR do DNA extraído de H. contortus adultos, um fragmento do gene PgP foi sequenciado e foram identificados seis SNPs (posição descrita em relação à sequência do contig 004690 do Wellcome Trust Sanger Institute): 508 (A>G, em éxon), 580 (G>A), 601 (G>C), 800 (G>A), 845 (G>T) e 878 (G>T), os cinco últimos em íntrons. O teste exato de Fish... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Genética e evolução. |
Thesagro: |
Helminto; Marcador Molecular. |
Categoria do assunto: |
G Melhoramento Genético |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/200521/1/Associacao-polimorfismo.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Pecuária Sudeste (CPPSE) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Cerrados. Para informações adicionais entre em contato com cpac.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
02/03/2016 |
Data da última atualização: |
02/03/2016 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
BROWN, G. G.; NIVA, C. C.; ZAGATTO, M. R. G.; FERREIRA, S. de A.; NADOLNY, H. S.; CARDOSO, G. B. X.; SANTOS, A.; MARTINEZ, G. de A.; PASINI, A.; BARTZ, M. L. C.; SAUTTER, K. D.; THOMAZINI, M. J.; BARETTA, D.; SILVA, E. da; ANTONIOLLI, Z. I.; DECAËNS, T.; LAVELLE, P. M.; SOUSA, J. P.; CARVALHO, F. |
Afiliação: |
GEORGE GARDNER BROWN, CNPF; CINTIA CARLA NIVA, CPAC; Maurício Rumenos Guidetti Zagatto, ESALQ; Stephanie de Almeida Ferreira, Mestranda UFPR; Herlon Sérgio Nadolny, Doutorando UFPR; Guilherme Borges Xarão Cardoso, Mestrando UFPR; Alessandra Santos, Mestranda UFPR; Gabriel de Andrade Martinez, Graduando UFPR; Amarildo Pasini, UEL; Marie Luise Carolina Bartz, Universidade Positivo; KLAUS DIETTER SAUTER, Universidade Positivo; MARCILIO JOSE THOMAZINI, CNPF; Dilmar Barreta, UDESC; Elodie da Silva, Pós-doutoranda Embrapa Florestas; Zaida Inês Antoniolli, UFSM; Thibaud Decaëns, Universidade de Montpellier; Patrick Marie Lavelle, Universidade Pierre et Marie Curie; José Paulo Sousa, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra; Filipe Chichorro de Carvalho, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. |
Título: |
Biodiversidade da fauna do solo e sua contribuição para os serviços ambientais. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
In: PARRON, L. M.; GARCIA, J. R.; OLIVEIRA, E. B. de; BROWN, G. G.; PRADO, R. B. (Ed.). Serviços ambientais em sistemas agrícolas e florestais do Bioma Mata Atlântica. Brasília, DF : Embrapa, 2015. |
Páginas: |
p. 121-154. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Capítulo 10. |
Conteúdo: |
A fauna do solo inclui organismos microscópicos, como os nematóides, ácaros e colêmbolos, até os facilmente
visíveis, como as minhocas, aranhas, formigas, cupins e besouros, cuja biodiversidade mundial ultrapassa 900 mil espécies
conhecidas. Para viver no solo e na serapilheira desenvolveram diversas adaptações comportamentais e morfológicas, e
podem ser classificados em quatro grandes grupos funcionais: predadores/parasitas, detritívoros/decompositores, geófagos/
bioturbadores e fitófagos/pragas. Portanto, sua atividade está relacionada a diversos serviços ambientais, incluindo: a produção
de alimentos e a produtividade primária; produtos farmacêuticos; ciclagem de nutrientes e a dinâmica da decomposição da
matéria orgânica, inclusive o sequestro de carbono; a água disponível no solo; a troca de gases entre o solo e a atmosfera; a
pedogênese; a conservação da biodiversidade; o controle de erosão e enchentes; a polinização; a dispersão de sementes; o
tratamento de resíduos; a recreação e a educação ambiental. Contudo, o cálculo da contribuição da fauna a esses serviços
e sua valoração econômica continuam representando grandes desafios para os cientistas naturais e economistas. As práticas
de manejo e os sistemas de uso do solo podem afetar profundamente as populações e a atividade da fauna edáfica. Portanto,
para aproveitar melhor os benefícios oriundos dos processos ecossistêmicos e serviços ambientais influenciados pela fauna
edáfica é essencial considerar o manejo que preserve suas populações e atividade nos solos, especialmente em sistemas
produtivos. Nesse contexto, mostramos quais organismos representam a fauna edáfica, os fatores de manejo do solo que
afetam suas populações e explicamos como a atividade desses organismos contribui para os serviços ambientais. MenosA fauna do solo inclui organismos microscópicos, como os nematóides, ácaros e colêmbolos, até os facilmente
visíveis, como as minhocas, aranhas, formigas, cupins e besouros, cuja biodiversidade mundial ultrapassa 900 mil espécies
conhecidas. Para viver no solo e na serapilheira desenvolveram diversas adaptações comportamentais e morfológicas, e
podem ser classificados em quatro grandes grupos funcionais: predadores/parasitas, detritívoros/decompositores, geófagos/
bioturbadores e fitófagos/pragas. Portanto, sua atividade está relacionada a diversos serviços ambientais, incluindo: a produção
de alimentos e a produtividade primária; produtos farmacêuticos; ciclagem de nutrientes e a dinâmica da decomposição da
matéria orgânica, inclusive o sequestro de carbono; a água disponível no solo; a troca de gases entre o solo e a atmosfera; a
pedogênese; a conservação da biodiversidade; o controle de erosão e enchentes; a polinização; a dispersão de sementes; o
tratamento de resíduos; a recreação e a educação ambiental. Contudo, o cálculo da contribuição da fauna a esses serviços
e sua valoração econômica continuam representando grandes desafios para os cientistas naturais e economistas. As práticas
de manejo e os sistemas de uso do solo podem afetar profundamente as populações e a atividade da fauna edáfica. Portanto,
para aproveitar melhor os benefícios oriundos dos processos ecossistêmicos e serviços ambientais influenciados pela fauna
edáfica é essencial considerar o manejo que pre... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Serviço ambiental. |
Thesagro: |
Biodiversidade; Fauna; Solo. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03085naa a2200409 a 4500 001 2039379 005 2016-03-02 008 2015 bl --- 0-- u #d 100 1 $aBROWN, G. G. 245 $aBiodiversidade da fauna do solo e sua contribuição para os serviços ambientais. 260 $c2015 300 $ap. 121-154. 500 $aCapítulo 10. 520 $aA fauna do solo inclui organismos microscópicos, como os nematóides, ácaros e colêmbolos, até os facilmente visíveis, como as minhocas, aranhas, formigas, cupins e besouros, cuja biodiversidade mundial ultrapassa 900 mil espécies conhecidas. Para viver no solo e na serapilheira desenvolveram diversas adaptações comportamentais e morfológicas, e podem ser classificados em quatro grandes grupos funcionais: predadores/parasitas, detritívoros/decompositores, geófagos/ bioturbadores e fitófagos/pragas. Portanto, sua atividade está relacionada a diversos serviços ambientais, incluindo: a produção de alimentos e a produtividade primária; produtos farmacêuticos; ciclagem de nutrientes e a dinâmica da decomposição da matéria orgânica, inclusive o sequestro de carbono; a água disponível no solo; a troca de gases entre o solo e a atmosfera; a pedogênese; a conservação da biodiversidade; o controle de erosão e enchentes; a polinização; a dispersão de sementes; o tratamento de resíduos; a recreação e a educação ambiental. Contudo, o cálculo da contribuição da fauna a esses serviços e sua valoração econômica continuam representando grandes desafios para os cientistas naturais e economistas. As práticas de manejo e os sistemas de uso do solo podem afetar profundamente as populações e a atividade da fauna edáfica. Portanto, para aproveitar melhor os benefícios oriundos dos processos ecossistêmicos e serviços ambientais influenciados pela fauna edáfica é essencial considerar o manejo que preserve suas populações e atividade nos solos, especialmente em sistemas produtivos. Nesse contexto, mostramos quais organismos representam a fauna edáfica, os fatores de manejo do solo que afetam suas populações e explicamos como a atividade desses organismos contribui para os serviços ambientais. 650 $aBiodiversidade 650 $aFauna 650 $aSolo 653 $aServiço ambiental 700 1 $aNIVA, C. C. 700 1 $aZAGATTO, M. R. G. 700 1 $aFERREIRA, S. de A. 700 1 $aNADOLNY, H. S. 700 1 $aCARDOSO, G. B. X. 700 1 $aSANTOS, A. 700 1 $aMARTINEZ, G. de A. 700 1 $aPASINI, A. 700 1 $aBARTZ, M. L. C. 700 1 $aSAUTTER, K. D. 700 1 $aTHOMAZINI, M. J. 700 1 $aBARETTA, D. 700 1 $aSILVA, E. da 700 1 $aANTONIOLLI, Z. I. 700 1 $aDECAËNS, T. 700 1 $aLAVELLE, P. M. 700 1 $aSOUSA, J. P. 700 1 $aCARVALHO, F. 773 $tIn: PARRON, L. M.; GARCIA, J. R.; OLIVEIRA, E. B. de; BROWN, G. G.; PRADO, R. B. (Ed.). Serviços ambientais em sistemas agrícolas e florestais do Bioma Mata Atlântica. Brasília, DF : Embrapa, 2015.
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